A morte espreita

Ao entrarem se deparam com mais uma orda de kobolds preparados para o ataque. A luta segue sangrenta e difícil! Quando os inimigos estão quase sucumbindo, mais se aproximam e a luta recomeça mais cruel do que antes.

Torin identifica o mais poderoso dos combatentes inimigos e com todo o seu poder incita a guerreira para o embate. Inspirada pelas palavras do Senhor da Guerra, Pandora desfere golpes certeiros no ser, mas não consegue abatê-lo... e antes que pudesse se defender, a arma inimiga a atinge mortalmente, tirando sua consciência.

Vendo a cena, seus colegas imaginam que o atacante agora partirá para outro alvo, mas se enganam... com uma fúria bestial e incontrolável, o Goblin líder dos kobolds dilacera a guerreira, matando-a.

Com isso, todo o ódio do grupo recai sobre o monstro e este, antes de finalmente sucumbir ao golpe fatal, grita:

- Kaladriel e Lord Calistus, preparem meu caminho!!!

Após a morte do goblin Dente-de-Ferro, e tendo certeza de que não existem mais ameaças no local, o senhor da guerra se aproxima do corpo da guerreira, visivelmente abalado... a maga pergunta, com uma voz baixa se ela está morta...

Odara, olha para o corpo da guerreira, mas é impossível dizer se está sentindo alguma coisa. Vai em direção ao corpo do goblin e retira dele a cota de malha que o vestia, pois ela se mostrou muito resistente durante a batalha.

Vilan prefere não olhar para o corpo jazido no chão frio e ensangüentando de pedra da caverna e vai em direção aos corpos dos inimigos abatidos para ver se encontra algo de valor, mais para não ter que encarar a morte de uma companheira a qual estava começando a se afeiçoar do que para pilhar, mas seu gesto não é bem interpretado pelos seus amigos que o repreendem duramente. Sem terem muito o que fazer, resolvem dormir por lá mesmo e deixam para decidir o que fazer no dia seguinte. Afastam então o corpo sem vida de Pandora para um local isolado e jogam pela entrada da caverna os outros corpos do local antes de começarem o seu descanso prolongado e merecido, bem como os turnos de vigia...

Se aproximando do perigo

Ao se aproximarem da cachoeira onde supostamente está a fenda maligna, Torin, o draconato e senhor da guerra se adianta e manda Vilan na frente para fazer um reconhecimento prévio do local para que possam definir a melhor estratégia. A guerreira se irrita e fala que pensar é para fracos, que a melhor estratégia dos guerreiros é atacar, atacar e atacar!

De qualquer forma, VIlan consegue voltar com informações preciosas sobre a quantidade e localização de kobolds protegendo o local. De posse das informações necessárias, Torin traça um  plano para o ataque.

Após uma sangrenta luta, a pequena maga eladrin impressiona o senhor da guerra com suas habilidades mágicas. A sede por sangue de Odara só não é maior do que o frenesi da batalha para a guerreira e ela consegue se controlar diante dos companheiros feridos.

Mais um obstáculo ultrapassado, é hora de entrar no kovil...

Emboscada...

Odara se reune com todos e diz que vai até uma cachoeira a amis ou menos um dia de viagem da cidade para verificar umas informações que recebeu. Mesmo após a insistencia de seus companheiros de viagem, a tiefling mantem em segredo a sua fonte. Após muita discussão, decidem todos sairem juntos, afinal, a fenda pode muito bem estar na cachoeira.

Quando estão quase chegando ao ponto onde devem sair da estrada para seguirem em direção ao seu destino final, os aventureiros são surpreendidos por um grupo de kobolds camuflados em ambos os lados da estrada. Com gritos de guerra partindo da área dos arbustos, as criaturas saltam de seus esconderijos e atacam os heróis desprevenidos.

Próximo do local onde a batalha acontece, uma criatura assiste tudo atentamente...

Após uma luta que deixa sérias sequelas no ladino, o grupo decide que não é hora de contar vitória, mesmo tendo vencido os inimigos, pois se uma emboscada foi feita ali, significa que os kobolds não querem que eles se aproximem de algum lugar... ous eja, devem estar no caminho certo.

Odara, antes de se afastar dos corpos no chão, se aproxima  do draco-sacerdote e retira o seu colar. É um artefato curioso: contemum pingente esculpido em obsidiana na forma de um dragão e na base da figura há um contorno em baixo-relevo de uma caveira com chifres. Não conseguindo reconhecer a representação abstrata, Odara decide levar consigo sentidno que aquilo podera ser valioso no futuro.

A tiefling está certa...o desenho na base do dragão é a representação abstrata do lord demoníaco dos mortos-vivos chamado Calistus...

De repente, surgindo na estrada, um habitante da Luz do Poente aparece bastante agitado e cansado...

- Anão, anão, tenho uma mensagem urgente para você... por favor, espere...

O anão vai em direção ao jovem cansado e pega a carta que este lhe estende. Após ler, dá um sorriso e informa a todos que infelizmente terá que deixar o grupo pois empenhou sua palavra e ela está sendo cobrada agora: um grupo de kobolds atacou a fazenda de seu mais novo amigo: o velho Elijah, e este lhe pede auxílio para expulsá-los. Rhiannon então corre para perto de seu pequeno amigo e solenemente diz:

- Vai com fé!!!!!

Siing-Inbar não sabe se ri ou se gargalha, mas se segura e, após agradecer a maga, vira sua charrete e segue em direção à cidade juntamente com o mensageiro.

Quando o grupo se prepara para continuar sua jornada até a cachoeira, uma figura estranha e assustadora surge do meio das árvores. Um draconato estava observando a atuação deles na batalha e, após o grupo sair vencedor, resolve se apresentar e pedir para seguir junto com eles a viagem, uma vez que, pelo que foi possível ouvir, eles tem a mesma missão: acabar com um culto demoníaco que parece ter se instalado na região.

Com um pouco de receio, o grupo aceita a presença do draconato e a jovem maga fica fascinada com a aparência exótica do mais novo membro da equipe.

E, assim, seguem viagem rumo à cachoeira, mas agora pela mata e não mais pela estrada.

Coletando informações... ou pelo menos tentando!

Após o merecido banho e uma deliciosa refeição, os companheiros decidiram que já era tempo de tentarem coletar informações com os moradores da cidade. Mal sabiam eles que esta não seria uma tarefa muito fácil!

Sing-Inbar
O anão resolve começar com um velho tagarela e muito amistoso. Ao se aproximar e puxar conversa, logo o velho o trata como um amigo de longa data, ofecerendo bebida e tudo mais que tem na hospedagem, por sua conta. O nome dele é Elijah e todas as noites ele se senta na taverna, na mesma mesa do canto e parece conhecer muito sobre a região. Possui uma fazenda no vale que fica ao longo da estrada do Imperador. Ele já conhece os kobolds de longa data desde que mataram sua família e destruiram suas fazendas... Infelizmente adquiriram o hábito de incomodar os viajantes da velha Estrada do Imperador, o que atrapalha muito os negócios, se tornando uma verdadeira ameaça para o comércio do vilarejo. Nos últimos meses cada vez menos viajantes apareceram em Luz do Poente. O velho então oferece sua casa para que o anão fique o tempo que quiser na cidade e começa realmente uma amizade entre eles (pelo menos da parte do velho que passa a admirar ainda mais o anão quando este lhe conta como destruiram os kobolds na estrada e lhe dá sua palavra de que pode chamá-lo quando for necessário para proteger seu lar e ele próprio). No dia seguinte, o anão resolve passar pela ferraria para conversar com outro anão e aproveitar e ver a possibilidade de trabalhar no seu armamento. O ferreiro se chama Badorir Batedor de Carvão e aceita com prazer a companhia de um irmão.

Pandora
A jovem guerreira não pensa muito e vai em direção àquele que mais lhe chamou a atenção (bem como a atenção de todos do local). Como a diplomacia não é seu forte, ela vai direto ao ponto, mas como é relativamente bonita e uma guerreira (visivelmente), lord Elmore, regente de Luz do Poente e um Senhor da Guerra com certa experiência, fala com ela. Depois que ela conta sua lida com os kobolds, ele resolve unir o util ao agradavel e resolve oferecer um servico para ela e seu grupo: acabar com os kobolds. Se fizerem isso, poderão ficar com o que encontrarem e ele ainda pagará 100 peças de ouro.

Rhiannon
A pequena maga eladrin segue seus institnos e vai para amesa do ser que, ao seu ver, pareceu o mais confiável e sábio... pelo jeito parece ser também um mago... Elmenth é um sábio e estudioso que habita uma torre no patio, dentro das muralhas de Luz do Poente. Ele a convida para conhecer sua torre e diz que vai pesquisar sobre suas perguntas, mas a principio nao sabe de nenhum culto na região.

Vilan
O ladino decide pela coleta geral de informações e conversa com Elijah, Elmore e Elmenth. Percebe que nenhum deles sabe nada sobre cultos, mas sente que o sábio parece esconder alguma coisa. Elijah realmente sabe apenas o que foi dito, mas conheceu Loren e dá informações valiosas para o eladrin: ele informa que Loren achava que havia um dragão enterrado no local do sepultamento, próximo das Colinas Sepulcrais, coisa que ele prróprio achava improv[avel, mas em todo caso... faz um esboço do local para o ladino. Lord Elmore lhe entrega um mapa geral após ter sua palavra de que aceitariam a missão de destruir o covil dos Kobolds. Já com Elmenth, seu sentido ladino entra em alerta pois acha que o sábio sabe mais do que foi informado para a pequena maga e após uns dias, segue com Rhiannon para a torre dele onde descobrem pouca coisa mais: Elmenth não sabe dizer se há ou não um culto, mas achou o assunto interessante.

Odara
A tiefling se dirige ao ser mais calado e distante de todos, uma elfa chamada Nii'ram. A elfa caçadora não é nem um pouco amistosa e demora muito até que consiga alguma informação. Ao término da conversa, Odara pouco sabe sobre o que foi procurar, mas alguns dias depois, a elfa a procura e parece estar bem abalada e com medo. Diz que existe sim um culto na região e achava que eles poderiam fazer parte e por isso não conversou com ela antes. Precisava ter certeza de que não eram vilões. Ela diz que o culto fica numa caverna atras de uma cachoeira e que devm ir logo pois uma fenda está para ser aberta e mais de 500 demonios devem invadir o local e ela ainda desconfia de que o culto esteja aliado aos kobolds. Diz ainda que vai fugir e não deve voltar pois está muito perigoso para uma espiã como ela, uma vez que ela desconfia de que existem espiões na cidade. Antes porém, deixa um mapa do local com a tiefling.

E assim, todos se reunem com as informações que tem para decidirem os próximos passos...

Chegada a Luz do Poente

A castigada Estrada do Imperador conduz o estranho grupo até um vilarejo conhecido como Luz do Poente. Com uma população estimada de 997 moradores, a cidadezinha está localizada ao sul dos Picos dos Velhos Sinais e é protegida por umamuralha de pedras antigas com paliçadas defensivas no topo.

Após entrarem pelos portões da cidade, rapidamente encontram um local para descansar e tomarem um banho para limpar o pó dos vários dias de viagem.

A Estalagem Walunur, para onde se dirigem, é bem grande e possui também um ataverna. Lá podem encontrar cerveja, vinho e aguardente, além de refeições e camas para o descanso. Não demora muito para que Savannah Walunur se aproxime deles com um largo sorriso e os receba calorosamente... ela é a proprietária e, após se certificar de que eles tem dinheiro suficiente, oferece o que a casa tem de melhor.

Uma chance de se conhecerem

A os 5 desconhecidos iniciam sua jornada...

O estranho grupo se move devagar e parece destoar do resto da paisagem idilica.

Sing-Inbar, o anão, segue acomodado em sua pequena carroça e não dispende muito de sua atenção aos outros membros da caravana. Apenas a curiosa maga Rhiannon insiste em não deixar o pequeno em paz com suas perguntas... inocentes...

A tiefling Odara, desconfiada, prefere se manter afastada do grupo apenas observando.

A guerreira Pandora, destemida e sem muita paciência, segue na frente.

Absolutamente atento a tudo que se passa e, claro, analisando as oportunidades e os pertences visiveis de cada um, o ladino Vilan acompanha todos.

Após 3 dias de viagem, os companheiros de viagem ainda não estão muito bem entrosados, mas uma surpresa coloca à prova sua coragem e compaheirismo...

Um grupo de 8 Kobolds atacam a caravana e após uma luta não muito difícil, onde cada um quis exibir cautelosamente suas perícias, 2 inimigos conseguem escapar enquanto os outros são mortos.

Luz do Poente está se aproximando... o que acontecerá agora?

A Fortaleza de Tenebra

(adaptado da aventura oficial A Fortaleza do Pendor das Sombras)

Maya da Grande Igreja, uma austera e jovem sacerdotisa do deus Pelor, contrata 5 aventureiros para uma importante missão.

Ela é uma pesquisadora e especialista em demonologia e cultos da morte. Na sua mais recente descoberta, Maya passou a investigar a região de Luz do Poente e de acordo com testemunhas, foi avistado um pequeno grupo de cultistas malignos viajando na direção de Luz do Poente, há cerca de um ano. Desde então, ela descobriu que o líder desse culto é uma perversa sacerdotisa chamada Kaladriel. Maya acredita que ela organizou um grupo secreto na área e está conduzindo rituais profanos.

Ela pede então aos aventureiros, que se dirijam até Luz do Poente e descubram se existe realmente qualquer culto maligno em atividade na região e, se houver, que o detenham.

Como recompensa, ela oferece 250 peças de ouro ao grupo se eles apresentarem evidências de que o culto foi destruído e os planos de Kaladriel frustrados.

Sem pestanejar, todos concordam e a viagem até o destino começa.

O que nenhum dos contratados percebeu, foi que em suas palavras finais, Maya foi muito incisiva em oferecer uma recompensa quando eles trouxerem provas de que o culto foi destruído...

Afinal, é apenas uma suspeita da sacerdotisa ou ela sabe mais do que foi revelado?

Um novo inicio

Algo se perdeu no tempo....

As horas se transformaram em dias... os dias em semanas, em meses, em anos.... e por fim, décadas se passaram e se transformaram em séculos...

A destemida paladina Thaiath da Ordem da Fenix, sua protegida Lilandra, antes uma ladina e agora uma Fênix; o Oráculo Divino Paxecos; o clérigo guardião do Dragão Pendragon e a drogadora ranger Endrika agora não passam de sussuros ao vento...

Suas vitórias ainda são lembradas por alguns, mas muito acabou se tornando lenda... e se perdendo na poeira do destino.

Destino um dia traçado e não cumprido... Em algum momento, algo inexplicável aconteceu e uma lacuna foi aberta. A Era do Caos começou a avançar aparentemente sem volta pelo continente de Andara, antes iluminado e hoje praticamente tomado pelas forças de Arkanum...
Um ciclo se fechou e outro começou... Será que a profecia enfim se realizará? Será que novos heróis surgirão para impedir as forças do mal?

Muitas perguntas sem respostas....